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Património Cultural

Posted by Cecília on 12:13
A interligação do Património Cultural associado ao Turismo ainda está por aprofundar, a Indústria Turística e o sector da Cultura e do Património, têm de estabelecer parcerias mais definidas para que o Turismo seja um aliado do Património e não um inimigo. A preservação e a vivência do Património são duas dimensões indissociáveis.

O património cultural e natural faz parte dos bens inestimáveis e insubstituíveis não só de cada país mas de toda a humanidade. A perda, por degradação ou desaparecimento, de qualquer desses bens eminentemente preciosos constitui um empobrecimento do património de todos os povos do mundo. Com vista a garantir o melhor possível a adequada identificação, protecção, conservação e valorização do património mundial, os Estados membros da UNESCO adoptaram em 1972 a Convenção do Património Mundial. A Convenção prevê a criação de um «Comité do Património Mundial» e de um «Fundo do Património Mundial». O Comité e o Fundo estão operacionais desde 1976.

A partir da adopção da Convenção, em 1972, a comunidade internacional adoptou o conceito de «desenvolvimento sustentável». A protecção e a conservação do património natural e cultural constituem um importante contributo para o desenvolvimento sustentável. A Convenção visa a identificação, protecção, conservação, valorização e transmissão às gerações futuras do património cultural e natural de valor universal excepcional. Os critérios e condições para inscrição de bens na Lista do Património Mundial foram elaborados para avaliar o valor universal excepcional dos bens, e orientar os Estados parte na protecção e gestão dos bens do património mundial.

Deste modo, a UNESCO tornou-se nestes últimos trinta anos num organismo internacional de referência, que orienta as concepções e actuações na matéria do Património Cultural agora entendida numa perspectiva mais universal. Em Novembro de 1972, inaugurou a “Lista do Património Mundial”. Trata-se de uma lista que proporciona prestígio, favorece o turismo e, ao mesmo tempo, estabelece um compromisso de protecção para estes bens patrimoniais, entre eles, os majestosos Mosteiros da Batalha e de Alcobaça, Convento de Cristo, Centros Históricos:Guimarães, Porto, Évora, Angra do Heroísmo (Açores), Alto Douro Vinhateiro e Floresta Laurissilva da Madeira.

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1 Comments


Digna Colega Cecília
Um excelente artigo que revela, afinal, que ainda há pessoas que se preocupam com o nosso património nacional e, também, mundial, em todas as suas dimensões: cultural, turística, religiosa, monumental, arquitectónica, histórica, enfim, ecuménica. Realizou um trabalho que, do meu ponto de vista, é bem merecedor de enquadramento num capítulo de uma tese de doutoramento. São trabalhos desta natureza que prestigiam a nossa investigação científica e que deveriam merecer mais atenção dos responsáveis pelas instituições: sejam governantes, professores ou a comunidade em geral. Continue com este esforço e conte comigo para o pouco que lhe poderei dar nesta matéria, mas gostaria imenso de para partilhar dos seus sucessos. Parabéns por um artigo de altíssimo nível científico. A comunidade científica portuguesa está em dívida para consigo.

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